domingo, 17 de janeiro de 2016

11°dia de Susques-Arg a a Cachi-Arg 280 km





Desmontamos o acampamento e seguimos até Susques e fomos procurar um mercadinho pra comprar algo para comer durante o dia, achamos um pequenos, comprei uma bolacha salgada e fomos procurar um posto, o primeiro que achamos não estava aberto ainda. Continuamos e paramos na casinha de informações turísticas e nos informaram do posto que tem na Ruta 52, a que dá acesso ao passo Jama, cheguei lá e lembrei do posto que vi durante a passagem por ali na primeira viagem que fiz pelo Chile. Abastecemos e fomos no hotel que tem ao lado, o Samuel pagou um café expresso pra gente, caro R$10,00, mas acompanhava uns pães e tortilhas, atualizamos os familiares pelo wi-fi do hotel e depois de uma hora por ali completamos nossos litros com água e seguimos para a Ruta 40.




              Seguimos pela ruta, passamos por uma cidadezinha bonita e começamos a passar novamente por formações rochosas bonitas, diferentes do dia anterior e sem aquelas cores, mas eram paisagem igualmente bonitas até chegar ao viaduto La Polvorillha, outro sonho antigo. Paramos debaixo dele e dois carros com brasileiros indo para o Chile pararam para nos perguntar sobre o Soapex e sobre postos de gasolina pra frente, estavam indo de San Antônio de Los Cobres para San Pedro de Atacama, conversamos um pouco ali, eles seguiram e a gente foi tirar as fotos do viaduto. Uma francesa que ali estava se prontificou a tirar uma foto nossa. Fotos tiradas seguimos para San Antônio para abastecer as motos e continuar na ruta.

Logo depois desta foto o pneu traseiro de minha moto furou, como é pneu sem câmara em 10 minutos estava tudo pronto. Coloquei o macarrão no furo e enchi, bora seguir viagem.




Viaduto Lá Polvorilla

 O vento...







 É lá que a gente vai.

 E ai o Samuel vira pra mim e diz: "Vamos?" E eu pergunto: "Porque não?"

O vento 2 ...


 
E aqui cheguei com a bizinha, foi difícil, mas quantos tem uma foto dessa ai?







 O vento 3...


Chegando à San Antônio de Los Cobres
               Abastecidos saímos da cidade por asfalto que logo terminou, o Samuel estava na frente, eu sabia que logo chegaria no empalme com a Ruta 40 e fiquei de olho nas placas, quando vi a placa o Samuel já tinha passado por ela, acelerei pra tentar alcançar ele, mas as 25 cc a mais fizeram diferença e depois de uns 3 km eu desisti. Parei e fiquei esperando ele voltar. Tínhamos combinado que se quem estivesse na frente perdesse o companheiro de vista por 5 minutos, pararia aguardaria por 5 minutos e em caso de o companheiro não chegar voltaria pra ver o que aconteceu. Depois de uns 10 minutos ele apareceu, pela estrada nova que estão fazendo ao lado da que eu estrava, falei pra ele que o trevo ficava lá atrás e voltei. Quando chego lá vejo que ele tinha sumido da estrada, fiquei lá esperando, depois de um tempo aparece ele no horizonte e vem bem devagar, era um asfalto novo em uma baixada, veio em banguela, ao chegar onde eu estava perguntei porque ele tinha voltado e ele falou que entendeu que eu ia até o trevo pra entrar naquela estrada nova pra seguir em frente. Isso que dá não tirar o protetor auricular ao se comunicar.
             Depois disso seguimos, seriam 30 km subindo a cordilheira até chegar no Abra del Acay. Que paisagem...  Fomos subindo devagar as motos não tinham força, em uma das curvas tinha um atalho para a estrada de cima que encurtaria em uns 500 metros, decidi tentar subir e a moto não andava, não tinha força, voltei e peguei a estrada normal. Chegamos lá em cima e a sensação foi de vitória, tiramos fotos e começamos a descer.













            Depois de descer a cordilheira por uma estrada mais íngreme que a subida e por paisagens ainda mais bonitas, passando por dentro de vários rios em direção a Cachi, chegamos em uma parte já mais planas e mais uma vez a moto do Samuel fura o pneu, desta vez o traseiro.





Achamos um bom lugar para acampar perto da ruta.