quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

8° dia de Porcos a Uyuni 340 km



Acordamos cedo este dia com grande ansiedade por sabermos que chegaríamos ao Salar de Uyuni, que era um sonho pra alguns, desmontamos as barracas, descemos ate o rio onde tinha agua que descia do vale, enchemos as garrafas e seguimos para a ruta. Esta ruta tem lugares muito bonitos com paisagens de tirar o folego, pegamos também muito frio, deveria ainda estar abaixo de zero, paramos duas vezes para esquentar as mãos.


O Cleber esquentando as mãos.



 O ponto mais alto entre Potosí e Uyuni, 4350 metros




Aqui já era possível ver o salar lá no fundo

Chegando um Uyuni


          Chegando lá fomos direto ao cemitério de trens, um lugar magnifico, chegamos lá eram umas 9:00 e logo em seguida chegou uma multidão de turistas trazidos por uma infinidade de camionetes 4x4, ficamos quase uma hora ali curtindo a paisagens e algumas turistas, afinal a paisagem era bonita.




 Muita gente de todas as partes do mundo, o Marcelo se apaixonou por uma francesa que veríamos ainda varias vezes durante o dia.




Decidimos ir para o salar e a maioria das pessoas fez a mesma coisa, voltaram para seus 4x4 e seguiram para o salar. Andamos mais uns 20 km até Colchani e entramos no salar, paramos para ver uma homenagem feita para um grupo de pessoas que morreu no salar uns anos atrás e fomos até o hotel de sal, onde tem o monumento do Dakar e as bandeiras.
















             Foram 80 km de salar até chegar na Isla Incahuasi, tomamos um vinho que tínhamos comprado em Potosí, que era pra ser doce e era seco, tomamos mesmo assim, paramos pra umas fotos no meio de toda aquela imensidão branca e depois seguimos até a ilha. Pagamos o equivalente a R$30,00 pra entrar na ilha e andamos bastante por lá sentindo a falta de ar em função da altitude, quase 3800 metros, o Cleber e o Marcelo sofreram bastante com a falta de ar e não quiser ir ver o Arco de corais, muito lindo.




 O Cleber já com os bofes de fora, ele foi o que mais sofreu com o mal da altitude.






 Hotel de Sal

Não conseguimos comprar gasolina nos postos e tivemos que pedir para os motoristas de vans comprar pra gente, perdemos quase duas horas e saímos da cidade já escuro, acampamos no deserto a uns 10 km de Uyuni.

Camping tudo de bom, não foi frio e não teve vento.


7° dia de Tarija-Bol a Porcos-Bol 320 km




          Acordamos cedo novamente e logo pegamos a estrada. A moto do Samuel que no dia anterior já sofreu um pouco com a altitude, não regulava a lenta e bebeu bastante, continuou a apresentar os mesmos problemas. Paramos em um vilarejo no meio da cordilheira pra ver se encontrávamos alguma oficina que tivese um parafuso da lenta que tinha perdido no dia anterior para substituir o parafuso de pau que o Samuel fez no dia anterior, por sorte achamos um lugar que tinha.











Mais uma reguladinha no parafuso de madeira


 Samuel trocando o parafuso enquanto o policial conversa com o mecânico/borracheiro




 4415 metros de altitude em Potosí


Portal em Potosí


            Em Potosí fizemos mais um cambio e procuramos por pneu pra moto do Cleber, achamos mas era muito caro, pra sair da cidade foi complicado, cidade sem placas e nada que indique como sair dela e pra ajudar o GPS mandava ei por ruas que eram contramão e outras que eram apenas de circulação de pedestres.




 Cerro Rico em Potosí


 Picolé Alfredito. kkkk

Na saída de Potosí não quiseram vender gasolina pra gente e tocamos sabendo que a 110 km teria um posto, entramos em Porcos, cidade a uns 50 km de Potosí, conseguimos comprar gasolina em uma casa ao custo de 6 bolivianos o litro. Ai seguimos até o entardecer e achamos um ótimo lugar para acampar na antiga estrada que ligava Uyuni a Potosí em um vale deslumbrante, a noite deu um friozinho, mas nada de congelar a gente, somente a barraca.


 Comprando gasolina em Porcos.











  Acampamos ali embaixo



 O melhor acampamento da viagem, tinha gelo sobre a barraca de manhã