domingo, 15 de maio de 2016

Lançamento do DVD Passeando pela América 1

Minha última viagem junto com os 3 colegas rendeu algumas horas de videos que foram transformados em um DVD com os melhores momentos e também os piores momentos desta viagem. Como quem acompanha este blog sabe teve a desistência de dois integrantes e acidente com o terceiro e tive que terminar a viagem sozinho, mas sem chegar ao objetivo que seria o Ushuaia.
Agora conto com a sua ajuda para a próxima viagem comprando este DVD que tem além das imagens do roteiro que fizemos várias dicas sobre como realizar viagens como a nossa, em motos pequenas e usando sempre barracas.

Valor:
Com frete incluso.

R$40,00 DVD triplo com 5h11min de vídeo

R$35,00 DVD simples com 3h30min de vídeo

Contatos:
https://www.facebook.com/alfredo.souza.180

alfredo@catolicasc.org.br

Ou deixe recado neste post.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

34° dia de Atlântida Sul a Guaramirim 530 km

13 de janeiro de  2016


              Acordei cedo, antes do sol, pois poderiam chegar os pedreiros para trabalhar na obra e eu não queria estar ali quando chegassem, sai com pressa e até esqueci de tirar a foto do acampamento. Segui pela Estrada do Mar com ideia de chegar em Torres para visitar as falésias. Passando por esta região pude observar muitos condomínios residencias de luxo entre o mar e a estrada, coisa chique mesmo. Em alguns trechos eu peguei neblina. Perto de Torres eu vi um castelo muito bonito as margens da rodovia e tive que para para fotografar:

            Cheguei a Torres e estava fechada de neblina, nem fui na praia ver as falésias porque a neblina vinha de lá. Fui pra BR-101 e acelerei até Palhoça, parando só para abastecer, já conheço bem o caminho e não tinha muitos motivos para fotos, apenas na ponte de Laguna. Em Palhoça parei numa churrascaria muito boa e por apenas R$16,90. Forrei o estomago e depois voltei para a estrada, rodei os últimos 180 km e cheguei em casa.







            Finalizando a viagem com 9300 km rodados, muita histórias para contar, novas experiencias e amigos. Esta foi uma viagem diferente, com contratempos, acidentes, desistências, mas nada que deixasse de ser uma ótima experiência, tornando esta até então a viagem em que mais aprendi.

33° dia de Praia do Cassino-RS a Atlântida Sul-RS 480 km

12 de janeiro de 2016



            Acordei com o sol, desmontei a barraca e voltei a percorrer a praia, agora com maré alta, a água estava quase na areia fofa e eu tinha que andar por perto da água, andei uns 5 km e cheguei no primeiro rio, largo devido a cheia da maré, parei e fui lá dar uma olhada pra ver se tinha como passar. Com a bota vestida comecei a procurar um lugar para passar, o nível é a bota, se entrar água na bota então não dá pra passar, não tinha como. De uma estradinha que vinha do lado do rio veio uma pick-up rebocando um Uno para tentar atravessar, os caras entraram na água  e não acharam por onde passar e resolveram esperar a maré baixar, eram umas 10:00 horas da manhã. Como não tinha jeito eu ia ter que esperar e o sol estava forte voltei pra moto e montei a barraca. Deitei lá dentro e esperei. de vez em quando passava alguma camionete pelo rio, mas com água na porta e eu só na espreita. Fiquei lá umas 2 horas até que vi um carro atravessar. Fui lá dar uma olhada e achei um lugar para passar.




             Consegui atravessar  o rio e mais 10 km eu estava em frente ao navio Altair, afundado em 1976, A muito tempo eu queria visitar, lembro de quando era criança e vi ele em um calendário, tenho até hoje a imagem na mente.


            Fotos devidamente tiradas, atravessei mais um riozinho e fui para Rio Grande, era umas 13:00 horas, parei no primeiro restaurante que achei, R$22,00 o buffet livre, enchi bem o prato pra tirar o atraso, comi bastante e fui pra estrada. 

                               

            Segui em  direção a Pelotas, parei em Pelotas para abastecer e uso o wi-fi, depois segui para Porto Alegre. Entrei na Freeway, passei pelo estádio do Grêmio, abasteci novamente e segui pela Freeway para o litoral, foi anoitecendo e estava difícil de achar um lugar para acampar, a rodovia é um tapete, mas sem lugar para acampar, anoiteceu e decidi que ia para a praia acampar, andei até próximo do fim da Freeway e parei para olhar o GPS e vi que o litoral é todo ocupado e que poderia ser perigoso acampar lá, continuei e vi uma construção em frente a um matagal, na entrada da cidade de Atlântida Sul, fui lá ver e era ali mesmo, tinha a possibilidade que alguém aparecesse ali, mas outro lugar também não seria fácil de achar no escuro. Montei a barraca e fui dormir. Lá pelas tantas da madrugada escutei passos perto da barraca, mas que sumiram tão rápido quanto apareceram, ai entram as estatísticas, a possibilidade de alguém me achar acampando é pequena e menor ainda é a possibilidade de esta pessoa ser mal intencionada.


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

32° dia de Punta Del Este a Praia do Cassino 380 km

Dia 11 de janeiro de 2016



                Desmontei o acampamento e fui pra estrada, rodei por uns 20 km e peguei a ruta 9 que leva ao Brasil, fui até Rocha parei para abastecer e usar o wi-fi. Enquanto estava atualizando minha família de minha localização veio um senhor pergunta de onde eu estava vindo e pra onde estava indo, falou também que era motociclista, me deu parabéns e foi embora. Tinha ali no posto também um casal em uma Vstron, enquanto a mulher foi no banheiro o cara ficou sentado lá fora, com uma cara de cansaço e de que algo não estava bem, talvez o estresse da viagem, estavam voltando pro Brasil. Peguei a estrada sentido litoral novamente para ir até La Paloma, indicação de uma amiga, no meio do caminho passa por mim um Chevrolet Cruze e o motorista fazendo uns sinais com o braço pra fora da janela, então ele reduziu e encostou, encostei também, era o senhor que falou comigo no posto. Ele saiu do carro e perguntou se eu não conhecia o sinal que ele tinha feito, sinal de parar na linguagem dos motociclistas, falei que não. Então ele pediu pra tirar uma foto, pois tinha falado por telefone com a esposa dele e falou de mim pra ela e ela não acreditou, ele queria mandar a foto pra ela. Ele tirou a foto, conversamos mais um pouco, ele falou que tinha uma Yumbo 250cc e que no Uruguai  e não é fácil ter moto e que quem tem uma 250 cc já sofre para pagar impostos e abastecer, nos despedimos novamente e seguimos viagem na mesma direção. Cheguei na cidade e fui procurar o farol, muito bonito por sinal e com uma praia bonita também.


          De La Paloma segui para cabo Polônio, vi em um panfleto que tinha lobos marinhos lá, chegando em cabo Polônio vi que não era uma cidade e sim um parque, como o das cataratas, que se paga pra estacionar e para entrar, só o estacionamento custava R$20,00, ai nem quis mais ver o preço da entrada e fui embora, voltei para a ruta 9 e em um posto abasteci novamente com apenas o suficiente pra chegar ao Brasil, pois a gasolina era cara. No caminho passei no forte Santa Tereza que também já tinham me indicado em  outra viagem e eu não visitei. Fui até lá e foi cobrado 4 reais pela entrada. O forte é realmente muito bonito e todo restaurado e conta a historia de como tudo funcionava na epoca com muitas coisas de época.













         Passei pela aduana e não vi um lugar onde eu poderia fazer a saída do Uruguai. Parei no primeiro posto que vi do lado brasileiro e perguntei sobre a aduana onde se fazia a saída do país, me responderam que era no mesmo lugar que fazia a entrada. Voltei até lá fui no guichê e perguntei pro cara onde se dava a saída do país, ele pediu os papeis de entrada e jogou no lixo e mandou eu seguir. Achei uma palhaçada.


               Voltei pro Chuí e fui procurar um buffet para matar saudade da comida brasileira. Parei no primeiro perguntei quanto era e era 32 reais o buffet livre, mesmo achando caro ia comer ali, o garçom estava limpando a unica mesa vaga, com 4 cadeiras, falei que ia almoça e o cara perguntou se era só eu, falei que sim, ele falou que só um não ia poder almoçar. Virei as costas e fui embora. Depois fique pensando... "Estou no Brasil, aqui tem a lei de defesa do consumidor e eles eram obrigados a me servir, pois eu ia pagar a vista em dinheiro. Rodei mais um pouco procurando restaurante, achei uma churrascaria que pediu R$75,00 pelo almoço, ai era muito caro. Fui trocar o óleo e perguntei sobra algum buffet, me indicaram um a duas quadras dali. Fui lá, era 33 reais. Me servi com um prato bastante farto e depois repeti e ainda comi duas sobremesas. Tirei a barriga da miséria.
               Depois de almoçar parti para a praia do cassino realizar um sonho antigo, que era de percorrer a maior praia do mundo. Cheguei na praia e rodei uns 10 km até Santa Vitória do Palmar e tive que sair da praia e contornar pela cidade uma parte onde a entrada de veículos é proibida para depois pegar a praia novamente. Segui pela praia até o entardecer. A gasolina já estava acabando e o sol já estava se pondo e eu avistando o parque eólico de Rio Grande e decidi que o que caso ocorresse uma das três opções eu iria parar para acampar: Acabar a gasolina, o sol se por ou eu chegar ao parque eólico. A gasolina acabou primeiro. Parei e acampei.
               Rodar na praia foi muito legal, passei por alguns pequenos rio, animais marinhos mortos, golfinho, lobos marinho, tartarugas e peixes de todos os tamanhos.







Leão marinho







Perfeita a vista da barraca

31° dia de Montevidéu a Punta Del Este 210 km

10 de janeiro de 2016




             Desmontei o acampamento e segui até Montevidéu, distante 70 km dali, ao chegar na cidade fui entrando em ruas que davam para o mar para ver alguns navios abandonados que estão pela orla e depois segui para o centro, que eu já tinha visitado no ano anterior mas que merecia outra visita e também para procurar uma igreja que eu tinha visto pelo Google Earth.











               Cheguei no centro e fui para a Praça Independência tirei algumas fotos e saí por uma rua que ia na direção de onde eu achava que ficava a igreja, segui por alguns quilômetros e por fim cheguei a outra avenida de onde se via o topo da igreja, que é vermelha, ai fui seguindo ela até achar ela.










              Após visitada a igreja, que é uma das poucas construídas pelos jesuítas ainda de pé e em bom estado, segui para a orla, rodei bastante até achar o letreiro MONTEVIDEO, estacionei a moto e fui lá tirar uma foto, na volta quando eu estava descendo um pessoal que tinha estacionado o carro ao lado da moto perguntou se eu era de Guaramirim, respondi que sim e o cara que até então eu não conhecia fisicamente me falou que ele entrou em contato comigo pelo face dias antes da viagem. Sentamos ali e conversamos a respeito das nossas viagens e de fatos engraçados, como o fato de o nome de um deles ser Ramon e de quando os Uruguaios perguntarem o nome e ele responder os uruguaios caírem na gargalhada, porque a pronuncia ramon significa presunto em espanhol.

Renato, Vanessa, eu, Ramon e Alessandra













           Depois da boa conversa segui pelo litoral até Piriápolis, onde visitei o castelo de Píria, que era a casa do fundador da cidade, construção do século XIX muito bonita. A cidade também tem belas praias e algumas construções antigas.


           Após a visita continuei pelo litoral até Punta Del Este, onde tinham para ser visitados a Casa Pueblo e os dedos. Punta Del Este é uma cidade muito bonita, muitas mansões e carrões pelas ruas, muitos brasileiros também andam por lá, é sem dúvida um ótimo lugar pra passear com uma vida noturna agitada e muita gente bonita. Um dia ainda volto lá para ficar alguns dias só lagarteando.







 Casa Pueblo





A famosa ponte ondulada.

            Antes de passar a ponte fui obrigado a colocar a capa, segui até um posto de gasolina ali perto e abasteci a moto e aguardei a chuva passar usando o wifi ultra rápido dos caras, rápido mesmo, quando a chuva deu uma trégua segui e ao entrar na ruta que leva para a ruta 9 eu vi um bosque de pinus, entrei lá e montei o acampamento.